sexta-feira, 31 de julho de 2009

Uhn, delícia, serotonina pura!

Alor terráqueos. Meu inferno me abandona de vez, oi inverno, olá vida. As cores cinzas nunca me pareceram tão lúcidas (minha fonte mudou do nada).
Coloridas, borboletas e teatros, encanto e mágica em dois segundos. Tá nem foi tããão rápido assim, tão pouco consigo calcular o total de horas.

Precisei fazer essa passagem breve, para constar minha constante alegria.

@ dia 29 (b-day) passei a noite toda no hospita
@ 30 o dia inteiro de febre e vertigens
@31 visita dos melhores: bá e lua
@01 revigorada, renovada, reeleita e resguardada.

Meu amor, me segura, que eu voltei com tudo.
Eu e o ego como nunca estivemos!

sábado, 25 de julho de 2009

Solidão induzida.

Conheça-te a ti mesmo e na certa, vai querer amar outro alguém.

Não consigo mais me ver insistindo nessa idéia mórbida. Estou na pior fase de fases ruins. Sabe, aquele ano que nunca se esquece? O amor inventado, as mentiras BEM reais, os atrasos de palavras, tempos vazios, idéias não concretizadas e risos em vão. Sei que depois de toda essa maré, vou ser bem maior, bem mais verdadeira, quero fazer de mim mesma um porto sem perigo, um museu de armaduras, um esconderijo subterrâneo na minha própria órbita.

Vou dormir, nada me fez feliz hoje.

Tão pouco.

Muito barulho pra pouco espaço
Muito astronalta na terra e mentes em órbita
Muita história
Muito santo pra pouco reinado
Muita fé pra algo do diabo
Muito truque, muito blefe
Muito soco e muito chefe
Muita trilha e pouca estrada
Muita jaula pra pouca liberdade
Muito chute por lealdade
Muito pra mim é tão pouco
e pouco eu não quero mais!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

TEXTO DE ALEX, PRÊMIO URSA D'OURADA BY CARNNES.

É meia noite e cinquenta e seis, cinquenta e tantas músicas que já tentei ouvir e apagar com falsas pretensões o branco cada vez maior que entendo e pressiono como vazio dentro do espaço do meu quarto. 
É escuro, é quadrado.
Em um canto, algumas roupas jogadas, tênis empilhados, almofadas largadas e não usadas, que teriam seu lugar certo senão fosse meu relaxo e minha falta de vontade de ajeitar o que teoricamente é ajeitado. Mesma falta que me impede de ter disciplina com meus textos, minhas tarefas e minha saúde. A falta que me faz e que não me deixa fazer. Falta vontade de escrever, de andar, de acordar. É frio, é inverno, e quase todos os dias acordam muito cedo e terminam muito tardes, sempre de início cinzas e em todo o seu percurso não se colorem, só suavizam seu tom em alguns momentos, mas vai de encontro ao preto enquanto mais passa. E termina frio, na minha cama. Quando debaixo das cobertas me encontro e a umidade do chão tão perto chegam até minha pele, em cinzas me desfaço, ou assim preciso e quero. Continuo quase inteiro, se não fossem pedaços dos quais nem sinto falta já se decomporem.
Mais um dia em que todos os meus eus são desperdiçados comigo mesmo, sem dar um pouco do que sou para receber de quem é, que me mantém vivo e me dá motivos. Mais um dia que começa igual e teima em demorar, mais uma semana.
Talvez eu tenha a ela, a cidade, a quem ainda não me entreguei. Talvez seja por isso que ela não me presenteia mais todas as manhãs com o cheiro de baunilha. Eu nunca lhe devolvi o agrado. No máximo uma caminhada no calçadão pra fumar um cigarro, mas meu comprometimento com essas ruas ainda não foi firmado. 
Não sinto mais o vento forte que cortava meu rosto, no percurso de bicicleta até o trabalho. O pneu da bicicleta está murcho a semanas, e não me importo em cansar mais minhas pernas. Não tenho paciência para resolver coisas inúteis, como enxer o pneu da bicicleta. De imaginar, parar no posto de gasolina e encher o pneu, já me irrito com todo o caminho mental e o (não) esforço físico.
Ouço as mesmas poucas músicas a muito tempo. Sem saco para ouvir novas vozes, novas frases, novas melodias que se repetem. Sem saco para ouvir as antigas. Sem saco para ter saco. Sem saco para mim mesmo e essas neuras intermináveis e, às vezes passageiras. 
Droga de crise de adolescência tardia. É isso? É uma versão aos 21 dos conflitos plastificados na “Malhação”? É patético a esse ponto?
Maldita psicanálise, que explica tudo. Por que diabos a explicação tem que ser tão óbvia? Qual é a razão da crise, de sentir a agonia de ser se o porquê está debaixo do meu nariz, tão visível quanto invisível, tão absurda, complicada e infantil. Tão complexa de sentir e ridícula de se assistir. Qual é o ponto em que isso tudo tem que realmente acontecer, tanta idiotice mental por instantes,tanta desnecesidades, tanto medo de nada se tornando pavor de tudo? É excesso de inteligência ou a falta dela? 
Quem disse que todas essas coisas são necessárias? Quem disse que todas essas perguntas precisam de respostas? Quem me dera um dia acordar ignorante e sem sentido, sem enxergar nada além da vida mediocre que a maioria vive, sem se preocupar com significado de alguma coisa que ninguém de verdade deve saber. E será que quem soube um dia não foram suicídas, que por algum motivo o qual ninguém sabe, resolveram terminar suas partes nessa história sem pé nem cabeça.
Definitivamente minhas falas e minhas ações nessa peça nem começaram. Se for pra abusar das ridículas e pretensiosas metáforas que eu tenho usado até agora (veja bem, eu comecei esse texto cheio delas), eu poderia dizer que isso tudo é só o ensaio pra uma grande peça, e eu tô perdidamente perdido nos corredores dos camarins, sem saber a hora de entrarem cena e como construir meu personagem.
Auto aceitação em dúvida, auto estima em baixa? Diabos. Só queria sair de mim mesmo por alguns segundos, pra, talvez, ver que nem tudo é tão complicado assim, e que não passa de tempestade em um copo de água. Um ponto de vista internamente externo. Talvez um clone de mim mesmo seria meu melhor terapeuta, ou só me deixaria louco.

Enfim, no fim passa-se meia hora de várias palavras e dentro, a mesma sensação. 

O trem buzina lá longe. Minha perna adormeceu. Meus olhos teimam em piscar de sono. 01:23 é a hora em que eu realmente percebo que eu odeio Interpol.


Eu amei inteiramente todas as palavras, e de fato, sinto -me muiti igualada.

Congratulations for the magic-line with me, alex.

Defina-te.

Troglodita é um nome masculino que designa um homem, uma colectividade ou animais que habitam uma caverna ou uma habitação cavada numa rocha ou que se apoia sobre falhas ou grutas naturais nas falésias.

A origem deste nome remonta ao Antigo Egipto onde havia o povo dos Trogloditas, que vivia instalado em rochedos próximo do Mar Vermelho.


Alex, cadê você? Está nadando?

Shuá and shine on me, iê.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Te dedico!

"vou dançar a noite e no amanhecer do dia, vou brincar de deslizar enquanto você não me ama, vou brincar com o teu amor, vou sapatear até você me olhar, deslizar e roddopiar, subir e descer, absorver cada batida da musica, vou para direita e faço todos me olharem, quero a sua atenção ela me faz querer dançar mais, sorrindo muda a musica e eu nunca paro, tenho a minha parceira na dança tenho a minha parceira no canto, vou interpretar uma peça de shakespeare adoro dramas e tramas, tranças de uma da dança impossivel, tranças que transcendem."

Escrito por Bárbara Eduarda,
minha parceira, minha grande, meu mundinho infinito cheio de amor!