sexta-feira, 9 de abril de 2010

Multifacetada

Agenda, nome que assusta. Vivo dela, sigo ela e quase a respiro. Cheguei a conclusão que meu fundo de garantia é não ter garantia. Brigar pelo horário, devorar os números e discutir informações. Ouvir mentiras e ter de fingir acreditar nelas, é tão não-minha-cara que acabo não conseguindo fingir. Óbviu. Noites a fio, pessoas de lã, grossas. Lã fria existe? Se forem mesmo pessoas, sim. Observo atentamente o autoritarismo em frente a mim, berrando com os pulmões de guerra, alimento, remédio, cura. Onde? Nem vejo. Baralho, embaralho e não ganho, troféu não se vê. Estou atrasada com os papéis, casada com o ponteiro e amante do afago.

Preciso de tempo para mim.
Preciso de tempo pra dormir.
Preciso de verba, diversão e sexo.

Tenho que arriscar uma vulgaridade inteligente singular.

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